A Rádio Scala Atibaia tem o propósito de proporcionar aos seus ouvintes uma programação musical de qualidade juntamente com notícias da atualidade e de grande relevância para nossos ouvintes.
Rádio Scala Atibaia - Sempre a melhor programação.
Mesmo com a crise, hotéis projetam faturamento maior neste ano.
A rede hoteleira de Atibaia,
no interior de São Paulo, está com as reservas praticamente esgotadas
para o Natal e Ano Novo. Em ano de crise, a rede hoteleira da cidade,
prevê um período com faturamento superior ao do ano passado.
A cidade é procurada principalmente por famílias, que buscam um local
calmo e rodeado por natureza. "Nosso público alvo é a família. Os hotéis
da cidade oferecem desde o sossego procurado pelos pais até as
atividades com monitores de lazer, uma programação extensa para a
criançada", disse Mônica Pontes, presidente da Associação de Hotéis.
Segundo ela, em relação ao ano passado, parcela dos hotéis aumentou
entre 10% e 15% o valor dos pacotes. "A maioria manteve os preços, mas
alguns fizeram um leve acréscimo, nada assustador. Mesmo com a inflação
em alta, seguramos os preços para manter os clientes", afirmou Mônica.
Um hotel, que tem 211 apartamentos, três piscinas, campo e quadra de
futebol, área para churrasco e parquinho, está com 80% de ocupação para
as festas de fim de ano. O pacote para quatro dias com pensão completa
para a família varia de R$ 4 mil a R$ 6 mil. No local não há mais vagas
para o Ano Novo.
"Nós fizemos uma reformulação de valores, uma campanha forte de
marketing e nosso objetivo já foi alcançado", disse Silvia Ribeiro,
gestora do hotel.
Boliche, arco e flecha e paintball são algumas das atrações oferecidas
por outro hotel de Atibaia que tem 572 apartamentos. Os pacotes de fim
de ano, com pensão completa, custam a partir de R$ 7 mil. O local está
praticamente lotado para o período.
"Nós ficamos muito surpresos com o movimento neste ano, porque mesmo
com a economia ruim e toda essa situação, isso acabou nos favorecendo.
As famílias deixaram de ir para o exterior e estão vindo para cá",
explicou José Ozanir, gerente geral do hotel
A Rádio Scala Atibaia presenteia, você ouvinte, com 48 horas de música natalina para você e sua família curtir neste natal as melhores músicas de Natal de todos os tempos. Ligue seu Notebook ou seu Smartphone ou qualquer outro dispositivo para que você possa ouvir nossa Rádio no som de sua casa, e ouça bem alto as músicas de Natal na ceia e no almoço de Natal. É a Rádio Scala Atibaia contribuindo para você passar o melhor Natal de sua vida banhado com muita música de Natal de qualidade.
Ouça nossa Rádio via aplicativo Radiosnet.com, Tunein ou pelo nosso site.
Pessoal, vejam esta notícia que vai abalar muitos negócios!!!
As operadoras de telefonia celular receberam determinação judicial nesta
quarta (16) para bloquear o funcionamento do aplicativo WhatsApp em
todo o território nacional por 48 horas.
As teles, por meio do Sinditelebrasil, afirmam que cumprirão a
determinação judicial que passa a valer a partir de 0h desta quinta
(17).
A medida foi imposta pela 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo por
meio de uma medida cautelar, mas o autor da ação está mantido sob
sigilo.
A Folha apurou que o pedido não foi feito pelas teles, que há alguns meses travam uma disputa comercial com o WhatsApp.
O bloqueio foi solicitado às teles dentro de uma investigação sobre
"quebra de sigilo de dados". Os operadores supõem que se trate de uma
investigação policial.
O escritório do Facebook no Brasil não comentou o assunto —apesar de ser
dona do app, a companhia o trata como um negócio separado. A assessoria
de imprensa direta do WhatsApp ainda não respondeu ao pedido de
posicionamento da Folha.
ANATEL
Embora a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) não tenha sido
notificada da decisão judicial, o presidente João Batista Rezende
entende que a medida é prejudicial aos usuários.
Segundo a assessoria de comunicação da agência, Rezende afirma que,
embora as teles devam acatar a decisão judicial, a medida é
desproporcional por prejudicar milhões de consumidores.
A Anatel afirma que não é parte no processo e por isso não foi notificada.
CASO ANTERIOR
Em fevereiro, um caso parecido ocorreu no Piauí, quando um juiz também determinou o bloqueio do WhatsApp no Brasil. O objetivo era forçar a empresa dona do aplicativo a colaborar com investigações da polícia do Estado relacionadas a casos de pedofilia.
A decisão foi suspensa,
porém, por um desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí após
analisar mandado de segurança impetrado por companhias de
telecomunicações.
PIRATARIA
As teles já vinham reclamando ao governo que é preciso regulamentar o
serviço do aplicativo, que faz chamadas de voz via internet. Para elas,
esse é um serviço de telecomunicações e o WhatsApp, e demais aplicativos
do gênero, não poderiam prestar porque não são operadores.
Recentemente, o presidente da Vivo, Amos Genish, disse em um evento que o aplicativo prestava um serviço "pirata" e defendeu regulamentação.
"Não tenho nada contra o WhatsApp, que é uma ferramenta muito boa, mas precisamos criar regras iguais para o mesmo jogo", disse.
"O fato de existir uma operadora sem licença no Brasil é um problema",
afirmou Genish, em referência ao serviço de voz do aplicativo.
Para o executivo, o WhatsApp estaria funcionando, na prática, como uma operadora de telefonia.
50 g de fruta cristalizada ou casca de limão cristalizada
125 ml de suco de laranja
450 g de manteiga
475 g de açúcar de confeiteiro
8 ovos, separados
425 g de nozes pecã, picadas
375 g de farinha de trigo peneirada
Modo de preparo Preparo:30mins › Cozimento: 2horas › Pronto em:2horas30mins
Pique o abacaxi, a uva-passa e a cereja.
Misture com a passa-de-corinto, com a casca de laranja cristalizada e
com as frutas cristalizadas. Deixe de molho no suco de laranja durante à
noite.
Preaqueça o forno a 140ºC. Ponha um
tabuleiro com água dentro do forno. Com papel vegetal ou com papel
manteiga dobrado, forre uma forma grande 19x12x9cm (1kg) para bolo
inglês e 2 formas 17x11x8cm (500g) menores.
Em uma tigela grande, bata o açúcar, a
manteiga e o açúcar de confeiteiro. Acrescente as frutas-secas, o suco, e
as nozes. Mexa e misture a farinha peneirada.
Numa vasilha limpa, bata as claras em
neve. Delicadamente misture as claras com a massa. Coloque nas formas,
preenchendo 2/3 da sua capacidade.
Asse o bolo por 2 a 2 1/2 horas, até que esteja corado ou até quando um palito saia seco depois de espetado no meio da massa.
Para o suspiro de chocolate:
100g de açúcar de confeiteiro
15g de cacau em pó
4 claras
100g de açúcar
Para o recheio:
1 litro de sorvete de morango
200g de creme de avelã pronto (Nutella)
1.
Peneire o açúcar de confeiteiro e o cacau juntos.
2.
Bata as claras na batedeira em velocidade média, acrescentando, desde o início e aos poucos, a metade do açúcar.
3.
Continue batendo até que as claras fiquem brilhantes, lisas e bem
firmes. Quando atingirem o ponto, despeje aos poucos a outra metade do
açúcar, levantando a mistura com um pão-duro e trabalhando-a o menos
possível.
4.
Acrescente o açúcar e o cacau peneirados e bata com o batedor manual.
5.
Preaqueça o forno a 120°C.
6.
Ponha o suspiro em um saco de confeitar com bico liso n.º 15.
7.
Forre duas assadeiras com papel-manteiga. Em cada uma, disponha 8
suspiros de cerca de 8 cm de comprimento e 4 cm a 5 cm de largura.
8.
Leve as duas assadeiras ao forno e mantenha a porta entreaberta, com o
auxílio de uma colher de pau. Asse por 30 minutos a 120°C e depois
diminua a temperatura para 100°C. Asse por mais 1h30.
9.
Desligue o fogo e deixe secar por 1 hora com a porta do forno entreaberta.
10.
Ponha os suspiros para esfriar em dois pratos.
1.
Ponha uma colher (sopa) de creme de avelã sobre um suspiro e, por cima, disponha uma colher de sorvete de morango.
2.
Cubra-o com a parte achatada de outro suspiro.
3.
Faça o mesmo com os outros suspiros.
Dica:
Antes de servir, deixe os pratos de sobremesa no congelador por 15 a
20 minutos, para conservar melhor o doce na hora de montar e de servir.
Ingredientes
. 12 figos
. 200 g de uva passa escura sem caroço
. 4 colheres (sopa) de mel
. 2 colheres (café) de gengibre ralado
. 1 colher (sopa) de manteiga
. 8 colheres (sopa) de vinho do Porto
Modo de preparo
Descasque os figos e reserve. Ponha em uma panela a uva passa, o mel e
o gengibre. Leve ao fogo até levantar fervura e deixe descansar por 30
minutos. Adicione o vinho e misture bem.
Disponha seis folhas duplas de papel-alumínio em uma superfície lisa.
Unte as folhas com a manteiga. Disponha os figos sobre o papel-alumínio
e regue-os com a calda.
Junte as pontas do papel-alumínio e feche, formando um pacotinho com
cada folha de papel. Transfira os pacotinhos para uma assadeira e leve
ao forno por 20 minutos. Sirva quente acompanhado do sorvete de sua
preferência.
Tipo de prato: Sobremesa Preparo: Demorado (acima de 45 minutos) Rendimento: 4 porções Dificuldade: Médio Categoria: Doce caseiro Calorias: 110 por porção
1 xícara de cerejas ao marasquino cortadas ao meio
Raspas de chocolate e cerejas para decorar
Modo de preparo Preparo:40mins › Tempo adicional:3horas na geladeira › Pronto em:3horas40mins
Dissolva a maisena no leite e leve ao fogo
com o leite condensado, mexendo sem parar até engrossar. Retire, deixe
esfriar um pouco e junte a baunilha e o creme de leite.
Derreta o chocolate em banho-maria e misture com metade do creme de leite condensado.
Faça camadas num refratário médio nessa
ordem: bolacha, creme de leite condensado, cereja, bolacha, chocolate,
bolacha novamente e mais chocolate. Decore com as cerejas e raspas de
chocolate.
Leve o pavê à geladeira por 3 horas antes de servir.
1 xícara (240 ml) do caldo de uma lata de abacaxi em calda
3 colheres (sopa) de manteiga
1/2 xícara (40 g) de biscoito maisena triturado
Modo de preparo Preparo:40mins › Tempo adicional:8horas na geladeira › Pronto em:8horas40mins
Dissolva a gelatina de cereja em 1 xícara
(240 ml) de água quente. Depois, misture 1/2 xícara (120 ml) de água
fria, mexa e despeje numa forma refratária quadrada de aproximadamente
20cm. Leve à geladeira até firmar. Faça o mesmo com as gelatinas de
limão e de laranja.
Leve ao fogo a gelatina de abacaxi com a
calda de abacaxi, fervendo e mexendo sempre, até a gelatina dissolver.
Retire do fogo e deixe descansar em temperatura ambiente para engrossar.
Corte as gelatinas de cereja, limão e
laranja (já firmes) em cubos. Bata o creme de leite ao ponto de chantili
e misture-o à mistura de abacaxi. Incorpore os cubos de gelatina ao
chantili de abacaxi.
Unte uma forma de furo no meio com
manteiga e salpique os biscoito triturados, retirando o excesso. Despeje
a gelatina por cima e leve à geladeira até firmar. Desenforme antes de
servir.
Para nossos ouvintes que são apaixonados por doces, a ceia de Natal tem seus pratos principais
como coadjuvantes: nada de peru ou tender, o que interessa mesmo são as
sobremesas! Mousses, tortas, pavês ou até receitas secretas de família,
cada um tem sua preferência quando o assunto é a ceia natalina. Pensando nisso vamos publicar diariamente 01 receita até o Natal para ajudar a você, ouvinte amigo, a adoçar mais seu Natal. Aí vai a primeira receita da série:
Pudim de Nozes
Ingredientes
Serve: 8
1 xícara (chá) rasa de acúcar
200 g de nozes moídas
2 latas de leite condensado
1 lata (a mesma medida) de leite
2 colheres (sopa) de achocolatado
4 ovos
Modo de preparo Preparo:8horas10mins › Cozimento: 1hora › Pronto em:9horas10mins
Leve uma fôrma com furo no meio ao fogo
médio, ponha nela o açúcar e deixe derreter. Quando o caramelo estiver
pronto, vá virando a fôrma para cobrir o fundo e as laterais. Reserve.
Triture as nozes no liquidificador. Junte o
leite condensado, o leite e o achocolatado, e bata um pouco mais. À
parte, bata as claras em neve e adicione as gemas uma a uma. Misture ao
creme batido no liquidificador e despeje na fôrma caramelizada.
Asse em banho-maria, em forno médio, por
40 minutos, coberto com papel-alumínio. Tire o papel e asse por mais 20
minutos. Espere esfriar e leve à geladeira de um dia para o outro.
No Natal sempre nos deparamos com vários pratos diferentes na nossa ceia. Mas você sabe a origem deles? A Rádio Scala Atibaia conta para você.
Falta
muito pouco para o momento do grande encontro: nós e a ceia de Natal.
Essa ocasião exaustivamente repetida, mas nem por isso menos
interessante, é um momento desafiador para os glutões e apreciadores da
fartura gastronômica. A mesa da ceia de natal do brasileiro costuma ser
tão farta, que não é difícil ouvirmos notícias de farofa com sobras de
peru ressurgindo até dez dias depois da data. Mas afinal, quem inventou
que esses seriam os pratos do natal? Por que comemos peru e tender e não
pizza e feijoada? Quem foi que disse que era preciso preencher todos os
cantos da casa com potinhos de frutas secas? (Sempre sobra pra você
recolher as cascas de nozes e avelãs deixadas por aquela tia que veio do
Paraná só para a ocasião, não é mesmo?) Por que nos empanturramos de
cereja (essa é fácil – dezembro é a época da fruta, assim como a
esquisita e deliciosa lichia)? Se você também encara aquela montanha de
fio de ovos sem entender nada, chegou a hora de encher a barriga com um
pouquinho de cultura gastronômica. De onde vêm os pratos da nossa ceia
de Natal? Panetone
É fato que ele nasceu na Itália. Uma das histórias mais aceitas é a
de que o primeiro panetone saiu de um dos fornos das diversas padarias
de Milão, em meados de 1400 d.C. De acordo com essa versão, que já
ganhou status de lenda, um jovem padeiro, apaixonado pela filha de seu
patrão, elaborou uma versão rudimentar do pão doce para impressioná-lo.
A iniciativa deu certo e a receita fez o maior sucesso entre os
clientes do lugar, que pediam insistentemente pelo “Pani de Toni” (pão
do Toni). Com o tempo, a palavra evoluiu para “panattón” (vocábulo
milanês) e depois para “panetone” (italiano).
Após passar por diversas transformações ao longo dos séculos, o ”pão
do Toni” ganhou o seu aspecto atual no século 18, com o formato circular
e a disposição das frutas cristalizadas. Há também variações feitas com
chocolate, sorvete, e também panetones salgados. Peru
Um dos pratos mais famosos da ceia de Natal, o peru tem sua origem
relacionada aos povos que habitavam a América do Norte pouco antes do
“descobrimento” pelos europeus. Natural das florestas da América do
Norte, a ave já era domesticada e criada pelos astecas e pelos índios
norte-americanos há tempos, sendo tratada com um verdadeiro prêmio
quando uma tribo dominava outro território.
Feito em banquetes, o peru era servido acompanhado por cebolas,
alho-poró e um molho a base de pimenta. A ave (que até então se chamava
“galinha da Índia”) foi levada para o velho continente e em pouco tempo
substituiu o cisne, o ganso e o pavão como ave oficial da ceia natalina. Lentilha
A lentilha é uma comida tradicional de fim de ano devido a uma
superstição que herdamos dos imigrantes italianos, que acreditavam que
comer lentilha no final do ano traria sorte. O ditado que diziam era
“Lentilha no ano novo, dinheiro o ano todo”. E hoje comemos ela tanto no
ano novo como na ceia de natal, afinal, se dá sorte, porque não
aproveitar? Fios de ovos
Segundo vários autores, os fios nasceram no Mosteiro de S. Bento da
Ave-Maria, no Porto. Este mosteiro foi fundado em 1518, sob a tutela de
D. Manuel, e era povoado por freiras beneditinas. Mas nossos queridos
fios amarelos resolveram viajar pelo mundo para fixarem-se como tradição
em outras paragens. No Brasil, por exemplo, ficaram tão famosos que é
difícil não ver um tender enfeitado com fios de ovos nas mesas ou mesmo
nas propagandas televisivas natalinas.
O doce já teve alguns outros nomes antes de se estabelecer como fio
de ovos, como: “ovos em fio”, “ovos de fio”, “ovos reais”, “ovos de
aletria” ou “aletria de ovos”. Notável, no entanto, é que, ao longo dos
anos, se desenvolveu como doçaria autônoma e se expandiu para,
primeiramente, complementar outros doces e salgados. Ao que se sabe, os
fios de ovos surgem como elemento de enfeite ou guarnição de pratos
salgados a partir do século XVII. Na época, havia uma moda ou apreço por
composições agridoces e há registros de fios de ovos guarnecendo
galinhas, carneiros, pombos, frangos e cabritos.
Rabanada
O delicioso doce de natal que faz a gente ganhar calorias sorrindo e
satisfeito vem de outro continente. Apesar de tão brasileira, a rabanada
é uma tradição europeia. A tal da rabanada teria surgido como uma forma
de aproveitar os restos de pão duro, para não serem jogados fora.
Segundo Luís da Câmara Cascudo, em seu livro “Dicionário do Folclore
Brasileiro”, o nascimento deste prato é associado a Portugal, e os
portugueses teriam trazido a tradição para o Brasil, então colônia. No
entanto, é possível provar a iguaria em diversos países, como nos
Estados Unidos (French Toast), na Inglaterra (Eggy Bread), e na França
(Pain Perdu).
Outro nome dado à rabanada é de “Fatia da Parida”, isto porque
acreditava-se que o doce auxiliava na produção de leite materno. Seja
simples, com leite condensado, com chocolate, brigadeiro, ou qualquer
outra complementação, a rabanada não pode faltar na mesa de muita gente
no final de ano. Pernil
O pernil tem origem europeia, e assim como a lentilha, também tem uma
superstição no seu uso na ceia de natal, que vem do interior de São
Paulo: Come-lo nas festas de fim de ano faz a vida ser empurrada para a
frente, já que ele, diferente de outras aves, não cisca para trás. Frutas secas
A apresentação de uma grande variedade de frutas secas no Natal é
mais do que uma questão gastronômica. Elas têm uma ligação muito forte e
particular com o solstício do Inverno. Na antiga Roma, eram um presente
habitual durante as celebraçõesEram especialmente apreciados pelas
crianças, que os valorizavam quer como brinquedos quer como comida.
Entre as classes sociais mais elevadas, as frutas secas tornavam-se mais
especiais por serem cobertos de ouro, e estas mesmas frutas douradas
serviam tanto como presentes quanto como decorações.
Para os romanos, cada tipo de fruta seca tinha um significado
especial. As avelãs evitavam a fome, as nozes relacionavam-se com a
abundância e prosperidade, as amêndoas protegiam as pessoas dos efeitos
da bebida. Por isso, as frutas secas que colocamos à mesa no Natal
significam mais do que simples alimentos. Tradicionalmente, fazem parte
de um antigo costume romano que promete a ausência de fome, pobreza e
protege-nos contra os excessos da bebida.
Bolinho de bacalhau
Assim como outros pratos que compõem a ceia brasileira, o bolinho de
bacalhau tem sua origem atrelada aos colonizadores da América. Neste
caso, os portugueses. Considerado uma das heranças da culinária
mediterrânea, o petisco já era consumido em larga escala há pelo menos
dois séculos atrás.
Feito com batata e lascas do peixe, que é fartamente encontrado nos
mares da região, o bolinho teve sua primeira versão oficial documentada
em 1904, no livro Tratado de Cozinha e Copa, escrito pelo oficial português Carlos Bandeira de Melo, que adotava o pseudônimo de Carlos Bento de Maia. Sagu
O sagu, hoje uma sobremesa típica da ceia natalina brasileira,
começou a ser produzido no Brasil no inicio do século XX pelos irmãos
Lorenz descentes de alemães, fabricantes de fécula de mandioca, sediados
em Indaial/SC que descobriram a fórmula de fazer pequenas bolinhas de
mandioca. A partir da década de 1950, a empresa Cassava com sede em Rio
do Sul/SC passou a comercializar o produto que acabou se transformando
na principal sobremesa dos italianos da serra gaúcha.
Apesar dessa sobremesa não existir na Itália, os imigrantes italianos
se identificaram muito com o sabor do vinho levemente adocicado,
enriquecido com especiarias onde flutuam delicadas bolinhas translúcidas
de mandioca. Para o deleite final acrescentaram ao serviço algumas
colheradas de creme inglês.
Salpicão
O salpicão é uma tradicional salada brasileira, cuja origem
atribui-se à cidade de Dourados, Mato Grosso do Sul. O prato é conhecido
pela mistura de legumes e carne de ave desfiada, mas podem existir
variações da receita em torno dos ingredientes citados, sendo
basicamente composto de frutas como abacaxi, cereja, maçã verde e uva
passa, cenoura ralada, batatas, maionese, salsão, pimentão de várias
cores, carne de frango ou peru e temperos comuns como sal pimenta.
Continuando com a série de Reportagens sobre o Aedes e ajudando as pessoas a combaterem esse nosso novo inimigo, vai mais uma dica importante.
Uma receita caseira que ganhou o nome de "repelente dos pescadores"
está fazendo sucesso desde que caiu na rede. E, à medida que aumentam as
notificações de dengue no estado, cresce a velocidade com que o e-mail —
com os ingredientes da fórmula — circula na internet. À base de
cravo-da-índia, o repelente tem respaldo de especialistas.
— Da
semente do cravo-da-índia se extrai o ácido eugênico, a partir do qual
se consegue obter um aroma ativo que protege contra a picada do mosquito
— explica o fitoterapeuta Marcos Stern.
O médico Alex Botsaris,
que lançou recentemente o livro "Medicina Ecológica - Descubra como
cuidar da sua saúde sem sacrificar o planeta", diz que o cravo, assim
como o capim citronela, é rico em óleos essenciais, responsáveis pelo
odor característico da planta.
— Esse aroma atrapalha o mosquito a sentir o cheiro da pele humana, interferindo na orientação do inseto — afirma o médico.
O
que a fitoterapia explica a advogada Tânia Bustamante, de 42 anos,
sente na pele. Morando no Itanhangá, ela protege toda a família com o
"repelente dos pescadores" há pelo menos dois anos. As garrafinhas com a
fórmula estão espalhadas pela casa.
— Recebi essa receita pela
internet e, depois, quando fui a um restaurante numa ilha, os donos
ofereciam o repelente para os clientes. Usei e achei uma maravilha. Meu
filho de 8 anos aplica sempre depois do banho — diz Tânia, acrescentando
que, dependendo do óleo que se mistura, o cheiro do repelente fica bem
suave.
Mas se o tipo de óleo corporal pouco interfere — pode ser
infantil, de amêndoas, citronela, lavanda ou qualquer outro — o modo de
preparo faz, sim, a diferença. Deixar o álcool e o cravo-da-índia
macerando por cerca de 15 dias torna o repelente ainda mais potente. Só
depois, se mistura o óleo.
— Mas se houver urgência, faça uma
pequena quantidade, deixando em contato por pelo menos 24 horas. Depois
use a que ficou por 15 dias em maceração. É importante também agitar o
frasco de duas a três vezes ao dia — explica Marcos Stern.
A
fórmula só não deve ser usada por crianças muito pequenas — menores de 3
anos — e pessoas que já sabem que têm alergia a essências.
A
dentista Thaíse Britto se mudou para Boa Vista, Roraima, há pouco tempo e
levou com ela a fórmula do "repelente dos pescadores":
— Usei um
óleo com cheiro de lavanda. Mas como leva muito álcool, o cheiro não
fica insuportável e ameniza logo. A mosquitada não chega perto mesmo!
Aprenda a fazer
Ingredientes:
1/2 litro de álcool
1 pacote de cravo da índia (10 gramas)
1 vidro de óleo infantil (100 ml)
Modo de preparo:
Deixe
o cravo curtindo no álcool durante uns quatro dias, agitando pela manhã
e à tarde. Depois, misture o óleo corporal (pode ser de amêndoas,
camomila, erva-doce, aloe vera). Passe apenas uma gota nos braços e nas
pernas.
Pessoal, aí vai mais informações sobre o Zika Vírus e por favor leiam o post sobre a armadilha caseira para o mosqutio Aedes, vamos tentar fazer o que não estão fazendo por nós...
Mosquito Aedes Aegypti
O Brasil enfrenta
uma epidemia de zika, uma doença "prima da dengue", desde o meio do ano.
A doença, também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, provoca sintomas parecidos, porém mais brandos do que os da dengue: febre, dor de cabeça e no corpo e manchas avermelhadas.
No
último final de semana, o governo brasileiro confirmou a relação entre o
vírus zika e a microcefalia, uma infecção que provoca má-formação do
cérebro de bebês.
A região Nordeste é a região mais afetada pelo
surto de microcefalia - no Brasil todo já são mais de 1.248 casos
notificados em 311 municípios em 14 Estados. As notícias sobre o zika e
os casos de microcefalia pegaram o país de surpresa e suscitaram várias
dúvidas. Veja abaixo as respostas a algumas dessas questões:
Qual a relação entre o zika e a microcefalia?
A
partir de exames realizados em uma bebê nascida no Ceará, e que acabou
morrendo com microcefalia e outras más-formações congênitas,
identificou-se a presença do vírus.
A confirmação foi possível a
partir da confirmação do Instituto Evandro Chagas da identificação da
presença do vírus em amostras de sangue e tecidos do recém-nascido que
veio a óbito no Ceará.
A confirmação da relação entre o vírus e a microcefalia é inédita na pesquisa científica mundial.
A
microcefalia é uma má-formação congênita, em que o cérebro não se
desenvolve de maneira adequada. Normalmente ela é causada por fatores
como uso de drogas e radiação. Segundo o governo, na epidemia atual, os
bebês nascem com perímetro cefálico menor que o normal, que
habitualmente é superior a 33 cm.
O que ainda não sabemos sobre a ligação entre o zika e a má-formação fetal?
O
Ministério da Saúde deixou claro, no entanto, que ainda há muitas
questões a serem resolvidas. Uma das questões é como ocorre exatamente a
atuação do zika no organismo humano e a infecção do feto.
Também
não se sabe ao certo qual o período de maior vulnerabilidade para a
gestante. Em análise inicial do governo, o risco está associado aos
primeiros três meses de gravidez.
O que é o zika?
É
um arbovírus (do gênero flavivírus), ou seja, costuma ser transmitido
por um artrópode, que pode ser um carrapato, mas normalmente é um tipo
de mosquito.
No caso do zika, ele é transmitido por um mosquito do gênero Aedes, como o Aedes aegypti, que também causa a dengue.
Além disso, ele também está relacionado com a febre amarela, febre do Nilo e a encefalite japonesa.
Qual sua origem?
O vírus foi identificado pela primeira vez em 1947 em Uganda, na floresta de Zika.
Ele foi descoberto em um macaco rhesus durante um estudo sobre a transmissão da febre amarela no local.
Exames
confirmaram a infecção em seres humanos em Uganda e Tanzânia em 1952,
mas somente em 1968 foi possível isolar o vírus, com amostras coletadas
em nigerianos.
Diversas análises genéticas demonstraram que existem duas grandes linhagens do vírus: a africana e a asiática.
Quantas pessoas já morreram no Brasil vítimas do zika?
Além da bebê cearense, outros dois óbitos relacionados ao vírus foram confirmados pelo governo.
O
primeiro caso foi é o de um homem com histórico de lúpus e de uso
crônico de medicamentos corticoides, morador de São Luís, do Maranhão.
Exames específicos mostraram a presença do genoma do zika no sangue e em
órgãos como o cérebro, fígado, baço, rim, pulmão e coração.
O
segundo caso é o de uma menina de 16 anos, do município de Benevides, no
Pará, que acabou morrendo no final de outubro. Com suspeita inicial de
dengue, ela apresentou dor de cabeça, náuseas e manchas vermelhas na
pele e mucosas. Testes deram positivo para o zika.
Houve surtos anteriores de zika?
Sim,
mas não nesse grau. Em 2007, por exemplo, foram registrados casos de
infecção do vírus na ilha de Yap, que integra a Micronésia, no Oceano
Pacífico.
Foi a primeira vez que se detectou o vírus fora de sua área geográfica original, ou seja, África e Ásia.
No final de 2013, houve um surto do zika na Polinésia Francesa, também no Pacífico. Mais de 10 mil casos foram diagnosticados.
Desse total, cerca de 70 evoluíram para um estado
grave. Esses pacientes desenvolveram complicações neurológicas, como
meningoencefalite, e doenças autoimunes, como leucopenia (redução do
nível de leucócitos no sangue).
No dia 26 de novembro, um
relatório divulgado por autoridades locais mostrou que pelo menos 17
casos de má-formação do sistema nervoso central foram registrados entre
2014 e este ano, de acordo com o Centro Europeu para Prevenção e
Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês).
Nas Américas, o
vírus foi detectado pela primeira fez em fevereiro de 2014 por
autoridades chilenas, que confirmaram o primeiro caso na Ilha de Páscoa.
A transmissão se deu de maneira autóctone (ocorrida dentro do
território nacional e não em pessoas que viajaram para o exterior).
Em maio de 2015, o Brasil confirmou seu primeiro caso desse tipo de transmissão, em um paciente da região nordeste.
A
Colômbia também reportou seu primeiro caso de contágio do vírus, no
estado de Bolívar. Até outubro, eram nove casos nessa região.
Também foram registrados casos nas Ilhas Cook e Nova Caledônia, novamente no Pacífico.
Qual o tempo de incubação do vírus?
O
tempo de incubação tende a oscilar entre 3 e 12 dias. Após esse período
surgem os primeiros sintomas. No entanto, a infecção também pode
ocorrer sem o surgimento de sintomas (leia mais abaixo).
Segundo um estudo publicado na revista médica The New England, uma em cada quatro pessoas desenvolve os sintomas.
A maioria dos pacientes se recupera, sendo que a taxa de hospitalização costuma ser baixa.
E os sintomas?
O
vírus provoca sintomas parecidos com os da dengue, contudo mais
brandos: febre alta, dor de cabeça e no corpo, manchas avermelhadas,
dores musculares e nas articulações. Também pode causar inflamações nos
pés e nas mãos, conjuntivite e edemas nos membros inferiores. Os
sintomas costumam durar entre 4 e 7 dias.
Há outros sintomas menos frequentes, como vômitos, diarreia, dor abdominal e falta de apetite.
Análises recentes no Brasil indicam que o zika pode contribuir para agravamento de quadros clínicos e levar à morte.O
primeiro caso foi confirmado pelo instituto Evandro Chagas, de Belém
(PA). Um homem com histórico de lúpus e de uso crônico de medicamentos
corticoides morreu com suspeita de dengue. Exame de sangue e fragmentos
de vísceras apresentou resultado negativo para dengue, mas detectou o
vírus zika.
Qual o tratamento para o zika?
Não
há uma vacina nem um tratamento específico para o zika virus, apenas
medidas para aliviar os sintomas, como descansar e tomar remédios como
paracetamol para controlar a febre. O uso de aspirina não é recomendado
por causa do risco de sangramento.
Também se aconselha beber muito líquido para amenizar os sintomas.
Há prevenção?
Como
a transmissão ocorre pela picada do mosquito, recomenda-se o uso de
mosquiteiros com inseticidas, além da instalação de telas.
Também
deve se utilizar repelentes com um composto chamado icaridina e roupas
que cubram braços e pernas, para reduzir as chances de se levar uma
picada.
O que o governo está fazendo para lidar com a epidemia de zika e microcefalia?
Até
o momento, o Ministério da Saúde fez um apelo para uma mobilização
nacional no combate ao mosquito Aedes aegypti.O governo lançou uma
campanha para alertar para o fato de que o mosquito mata.
Nessa
segunda-feira, o ministério informou que "está em contato com as
secretarias estaduais e municipais para articular uma resposta conjunta
e, em especial, mobilizar ações contra o mosquito Aedes aegypti.
Comitês de especialistas apoiarão o Ministério da Saúde nas análises
epidemiológicas e laboratoriais, bem como no acompanhamento dos casos."
No
dia 13 de novembro, um alto funcionário do Ministério da Saúde, Cláudio
Maierovitch, diretor do departamento de Vigilância de Doenças
Transmissíveis, recomendou que as mulheres não engravidassem.
"Não engravidem agora. Esse é o conselho mais sóbrio que pode ser dado", disse.
Atualmente, Ministério da Saúde abaixou o tom e recomenda cautela a mulheres que pretendem engravidar.
Também recomenda que grávidas usem roupas de manga comprida, calças e repelentes apropriados para gestantes.
É
importante que as gestantes mantenham o acompanhamento e as consultas
de pré-natal, com a realização de todos os exames recomendados pelo
médico.
A Presidência também determinou a convocação do chamado
Grupo Estratégico Interministerial de Emergência em saúde Pública de
Importância Nacional e Internacional (GEI-ESPII), que envolve 19 órgãos e
entidades, para a formulação de plano nacional do combate ao mosquito.
No momento, há 199 municípios brasileiros em situação de risco de surto de dengue, chikungunya e zika. Fontes:
Organização Panamericana de Saúde, Centro Europeu para Prevenção e
Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês), Biblioteca Nacional de
Medicina e Institutos de Saúde dos Estados Unidos e WebMD.